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Espetáculo no CCB

A hora em que não sabíamos nada uns dos outros

Sex., 11 Abr. 20h | Sáb. 12 Abr. 19h
Centro Cultural de Belém, Lisboa

A Companhia Olga Roriz celebra 30 anos e remonta o espetáculo A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Peter Handke, com direção de Olga Roriz, com elenco de 32 interpretes, que fazem e fizeram parte da Companhia ao longo deste percurso.

Intérpretes: António Bollaño, Dinis Duarte, Leonor Alecrim, Marta Jardim, Marta Lobato Faria, Roge Costa, Yonel Serrano e elenco convidado: Adriana Queiroz; André de Campos; Beatriz Valentim; Carla Ribeiro; Catarina Câmara; Félix Lozano; Filipa Mayer; Filipe Baracho; Francisco Rousseau; Hugo Martins; Ludger Lumers; Luis Caboco; Mafalda Saloio; Maria Cerveira; Maria Fonseca, Miguel Moreira; Patricia Henriques; Rafaela Salvador; Ricardo Machado; Ricardo Teixeira; Rita Calçada Bastos; Sara Carinhas; Sónia Aragão; Susana Queiroz e Sylvia Rijmer.

Coprodução: Companhia Olga Roriz, Município de Loulé, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Nacional São João e São Luiz Teatro Municipal.

Bilhetes | +Info

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O Salvado

Um Solo de Olga Roriz
Estreia 3, 4 e 5, Jul. 2025
Teatro Carlos Alberto (Porto)

Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional São João, Teatro Aveirense e Cineteatro Louletano

Dez anos passados do último solo, A Sagração da Primavera, a coreógrafa volta a sentir-se impelida a um novo impacto consigo mesma.
Com título, O Salvado (tudo o que ela conseguiu salvar), é por ora uma ideia, uma intenção por descobrir.
A sua procura não passa pela pesquisa de linguagem, mas pela continuação de uma luta partilhada.
Agarrando na vida como um naufrágio, o que se consegue salvar desta catástrofe? Que objetos, que coisas se livraram do perigo? O que consegue uma vida de sete décadas, ainda preservar?  O que traz agarrado que se consiga ainda desprender e tornar matéria?
O que não morreu ainda nela? Do que se conseguiu libertar?
Traces of time into the skin.
A sua coleção de sapatos… Os seus vestidos… O seu humor…
Que corpo é agora o seu? Que histórias terá ainda para contar?
Tudo suspenso tudo no ar…. Tudo suspenso tudo na memória… Na nuvem… in the cloud.
Ouve-se a abertura das suas músicas preferidas.
Será que se ouve a sua voz?
Todas estas questões carecem de outras tantas e sobretudo de reflexão numa pesquisa.
A violência e o enfado no imaginário desta criadora, de proporções muito acima da matéria, nunca a deixaram suscetível a uma relação com o vazio.

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Digressão 2025

A hora em que não sabíamos nada uns dos outros
11 e 12 Abr., Centro Cultural de Belém, Lisboa | Bilhetes | +Info

O Salvado
3, 4 e 5 Jul., Teca, Porto (Estreia) | +Info
9, 10, 11 e 12 Jul., São Luiz Teatro Municipal, Lisboa | +Info
18 Jul., Fórum Cultural Luísa Todi, Setúbal
13 Set., Teatro das Figuras, Faro
19 Set., Teatro Aveirense, Aveiro
26 Set., Teatro Joaquim Bernardes, Ponte de Lima
10 Out., Casa das Artes de V. N. Famalicão
25 Out., Centro Cultural de Lagos
8 Nov., CAE – Figueira da Foz
29 Nov., Centro Olga Cadaval, Sintra

CORPOEMCADEIA
Data a confiramr, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

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Cursos FOR Dance Theatre 2025

Inscrições Abertas
Até 26 Mai. 2025

Pré-requisitos
Formação base avançada em dança
Noções de composição
Capacidade de adaptação a várias linguagens coreográficas

Audição
Aula de contemporâneo
Aula de repertório da Companhia Olga Roriz
Prova livre até 3 minutos

Data | 31 Mai,, 2025, às 10h
Local | Companhia Olga Roriz | Estúdio Central

Ficha de inscrição | +InfoEmail

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FOR – Formação Olga Roriz

Aulas Práticas
Para profissionais e estudantes de Dança,
integradas nos cursos da FOR Dance Theatre.
Vagas limitadas e sujeito a confirmação.

Contemporâneo
2ªs, 4ªs e 6ªs, das 10h30 às 12h
3ª e 5ªs das 9h às 10h30
Professor Yonel Serrano
Professora Magalie Lanriot

Condicionamento Físico
2ªs, 4ªs e 6ªs das 9h às 10h30
Professora Magalie Lanriot

Preçário
Aula avulso | 8€
Caderneta mensal 6 aulas | 40€
Caderneta mensal 10 aulas | 50€
Caderneta mensal 20 aulas | 95€
Mensalidade 1 aula/dia | 90€

+Info | Email

Atelier de Criação
Sara Carinhas

Inscrições abertas

Se um atelier for coisa de artesanato, oficina, um estúdio-estudo, num tempo curto mas com tempo pelo meio, se for sobre comunidade, partilha de conhecimento, e se a criação não for coisa divina mas um processo, um acto, sobre inventar, fundar algo desde os alicerces – um atelier de criação é então sobre esse encontro entre a experiência e a intuição, sempre a caminho, a caminho, sem chegada. Acredito que precisamos ter lugares de experimento eruptura, fora da esfera pública, da tensão da procura de resultado. Proponho uma visita ao meu modo de trabalhar com intérpretes (que podem ser atrizes/actores, cantoras/es, performers, bailarinas/os/es, assim como encenadoras/es, criadoras/es), acabando por revelar também o meu modo de ser intérprete e de dirigir pessoas, aquelas pessoas em particular e não outras, num diálogo que se espera constante, em movimento, único a cada vez. Como procurar a nossa linguagem artística? Como encontrar vários formatos de expressividade para dizer o que queremos dizer? Como verdadeiramente experimentar não saber o que vamos fazer no momento seguinte e fazê-lo na mesma?

Datas | 14 Abr. a 26 Maio
Horário | 2ªs das 14h40 às 16h40
Carga horária | 12 horas, 6 sessões
Preço| 75€ (20% desconto para os alunos Modular e ex-alunos FOR)

+Info | Pagamento

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Residências Artísticas

Gaya de Medeiros
Corre, bebé

Corre, bebé! é um conjunto de reflexões sobre os conflitos da parentalidade.
Um casal de pessoas trans, situadas num cenário pós- apocalíptico, pensa sobre
o que pode ser gerar bebés nesse contexto. Expetativas, problemas conjunturais
e inseguranças são abordados de forma poética e desenhando os receios que
podem surgir ao acompanhar o desenvolvimento de uma nova pessoa num
futuro incerto.

Criação e interpretação | Ary Zara e Gaya de Medeiros; Espaço cénico e
iluminação | Tiago Cadete; Figurinos | Marine Marsigu Sigaut; Filmagem e
edição | Rita Quelhas; Gestão financeira | Marta Moreira (Irreal); Apoio à criação
| O Espaço do Tempo e Wauhaus/ Kiasma Theatre; Produção | Daniela Leitão,
Marta Moreira; Coprodução | Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina/ Centro
Cultural Vila Flor, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato

Helena Machado, Marlene Barreto, Nara Vidal e Sara Carinhas
Escrever, esperar resposta

Poder escrever uma carta e nela escrever tudo o que se deseja: aqui está o grito de liberdade. Sem censura, sem autoboicote, sem ensaio, sem culpa, sem sermos interrompidas, substituídas, violadas e mortas. Honrar as mulheres que não puderam aprender a ler nem escrever, honrar as cartas veladas das nossas famílias passadas, honrar quem arriscou a vida por uma carta, quem morreu sem receber resposta, honrar quem não tinha outra forma de afecto se não
escrever à distância, honrar a necessidade de registro. Passou mais de um ano desde que decidimos começar esta tarefa à mão, este vai e vem do posto de correio, a roda do tempo girando também no nosso tempo individual, nada nos impedindo de decidir o que é, afinal, uma carta, ou de forjar a nossa identidade. Correspondemo-nos de Londres, Santarém, Rio de Janeiro, Lisboa, Faro, por vezes trocando de local de tal forma que quase poderíamos deixar o que escrevemos à porta umas das outras. As cartas se perdem, se atrasam, se antecipam, fazendo sua própria dramaturgia. A experiência requer paciência, espera, imaginação desmedida, alguma angústia, vínculo, coragem de tudo romper, abraçando a vulnerabilidade da ignorância do resultado final. Esta residência é sobre o momento em que estaremos finalmente todas juntas, lendo pela primeira vez, e em voz alta, o que nos chegou em surdina, testemunhando a mutação inesperada das palavras, quase como se tivéssemos finalmente coragem de ir visitar o sótão de uma antiga casa, para embater, sem querer, numa caixa velhinha com papéis amarelados dentro – convocando uma troca inesperada e imprevisível, arriscada porque vulnerável. Não haverá repetição possível.

Apresentação:
Dia 28 de Abril (horário a confirmar)
Companhia Olga Roriz, Estúdio Rio do Palácio Pancas Palha
Convite à partilha pública do projecto, com momentos de leitura e conversa informal em torno da escrita de cartas
Duração de 90 minutos

Telma João Santos
Entre o Luto e a Luta

“Entre o Luto e a Luta” é um projeto de pesquisa e investigação da artista Telma
Santos. Dispo-me de entendimentos sobre o que me rodeia, o que o mundo define
como contexto e circunstância e decido gritar. Quero percorrer esta escuridão e
encontrar uma enciclopédia de pequenas partituras coreográficas por entre o
luto e a luta, nas suas intersecções com estados físicos de pré-colapso e pós-
colapso, definindo aqui colapso como um conjunto de estados por entre
desmoronamento e ruína.

Causas Comuns
Nau Nau Maria, de Alice Azevedo

Foi numa esfera armadilhada, toda inquinada, sem castelo à vista, sob o cetim
do azul sem andorinhas, que partiram. Descobriram pouca coisa, e não
aprenderam nada. Não tanto de grandeza, nem tampouco de valor, se compôs esta viagem – foi
sobretudo sangue, suor e lágrimas. E tão pouco desse sal veio sequer de
Portugal. Reza a lenda que ainda hoje esses náufragos insistem que é ali,
perdida em alto mar, que reside a sua história. Nau Nau, Maria, partindo da adaptação da “História Trágico-Marítima” (editada no séc.XVIII por Bernardo Gomes de Brito), propõe-se como uma viagem atribulada por esta que foi a mais magna desventura portuguesa.

Criação e Direção| Alice Azevedo; Intérpretes | Ana Leppänen e Nuno Pinheiro;
Design de Iluminação| Ana Carocinho; Desenho de Som | Isaac Veloso;
Cenografia e Figurinos | Daniela Cardante; Dramaturgia | Alice Azevedo, Cristina
Carvalhal, Leonor Buescu; Assistência de Encenação| Nuno Pinheiro; Direção de
Produção | Rita Borges; Produção Executiva | Beatriz Cuba; Residência| O Espaço
do Tempo, Amarelo Silvestre, Centro de Criação de Candoso, Comuna – Teatro
de Pesquisa; Coprodução | Causas Comuns, Teatro Nacional D. Maria II
A Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal –
Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes e é membro da Performart –
Associação para as Artes Performativas em Portugal.

CEPA TORTA
É e NÃO É

A partir dos escritos de Hannah Arendt e Fernando Savater, e da Antígona de Jean Anouilh, exploram-se os conceitos de nuance, de dilema, de complexidade e, por fim, de coragem de escolher. Poderá um pássaro cantar uma melodia alegre e ao mesmo tempo melancólica? Poderá a pedra que brilha ao sol quente, estar fria como o gelo? Poderá uma sala cheiade gente ser, ao mesmo tempo, silenciosa e barulhenta? E um espelho, poderá ele exibiro nosso reflexo e ao mesmo tempo deixar ver o que está por detrás? É demasiado confuso tudo isto, nós sabemos, mas espera: será que temos sempre que ter a certezade que uma coisa é mesmo uma coisa? Olhamos para ela e dizemos assim: tem forma de coisa e faz barulho de coisa, e decidimos dizer a todo o mundo: é uma coisa! Mas será que é mesmo assim? Venham visitar-nos a uma cidade estranha, em que nada é o que parece, e tudo éexatamente o que aparenta ser. Onde a música anda no ar, mas nem toda a gente ouve,onde os menus de restaurante são impossíveis de perceber, e onde as ruas levam a todo o lado e a lado nenhum. Confusos? Ainda bem, quer dizer que estão prontos para entrar.

Texto e encenação | Miguel Maia; Assistente de encenação | a definir; Interpretação | Mário Coelho, Rita Silvestre, Nuno Pinheiro e Dai Ida; Produção executiva | Beatriz Sousa; Comunicação e Fotografia | Sónia Godinho; Assessoria de imprensa | a designar; Cenografia, Adereços e Figurinos | Ângela Rocha; Apoio aos figurinos | Rita Rosa; Desenhos de Luz | Rui Seabra; Sonoplastia e Música Original | Mariana Camacho; Parceiro Media | Antena 2

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Residências Artísticas Anuais

Artistas residentes
João Rapozo
EIF[E] – Escola Informal de Fotografia
Camboja Selecta
André de Campos
The Portfolio Project
Manga Theatre
BodyBuilders & Rafael Alvarez
Razões Pessoais Associação Cultural

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