É doutorada honoris causa pela Universidade de Aveiro por distinção nas Artes (2017). É
membro da Academia das Ciências de Lisboa, classe das Letras (2022). Teve como formação artística na área da Dança o curso da Escola de Dança do Teatro Nacional de S. Carlos com Ana Ivanova e o curso da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.

Em 1976 integrou o elenco do Ballet Gulbenkian sob a direção de Jorge Salavisa, permanecendo até 1992 onde foi primeira bailarina e coreógrafa principal. Em 1992 assumiu a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa.

Em 1995 fundou a Companhia Olga Roriz. O seu repertório na área da dança, teatro, ópera e vídeo é constituído por mais de 90 obras. Criou e remontou peças para o Ballet Gulbenkian, Companhia Nacional de Bailado, Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo, Ballet  Nacional de Espanha, English National Ballet, American Reportory Ballet, Maggio Danza e Alla Scala. Internacionalmente os seus trabalhos foram apresentados nas principais capitais europeias, e diversos países.

Na área do cinema realizou quatro filmes, Felicitações Madame, A Sesta, Interiores e A Casa.
Uma biografia sobre a sua vida e obra foi editada pela Assírio&Alvim (2006) com texto de Mónica Guerreiro. Escreveu Narrativas do Corpo sobre o seu processo criativo (2018) e em conjunto com José Jorge Letria, A vida num corpo inquieto editado por O fio da memória. Em 2020 é publicado o livro de imagens, Companhia Olga Roriz 25 Anos.

Olga Roriz é distinguida com relevantes prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio da melhor coreografia da Revista Londrina Time-Out (1993), Prémio Almada (2004), condecoração com a insígnia da Ordem do Infante D. Henrique – Grande Oficial pelo Presidente da República (2004), Grande Prémio da SPA e Milleniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012), distinção com o prémio Mulheres mais Influentes de Portugal, edição de 2016, pela revista EXECUTIVA, prémio SPA (2018) para melhor coreografia com a peça ‘Síndrome’, prémio SMA –, atribuído pela CM da Figueira da Foz (2019) e a Medalha de honra da SPA (2019).